A pesquisa apontou que consumidores em geral estariam cansados da mesmice e da previsibilidade da experiência de compra nos shoppings. Ao que tudo indica os shoppings não estariam dando conta de entregar aos diferentes perfis de consumidores um ambiente instigante:
- Para 35% dos entrevistados as experiências de consumo têm sido entediantes. Não há nada de novo nos shoppings. Nada muda: “quem viu um shopping viu todos”;
- Também para 35%, as opções de restaurantes são limitadas;
- 28% mencionaram que as lojas de um mesmo shopping disponibilizam os mesmos tipos de produtos, além do que os shoppings em geral têm o mesmo mix de lojas;
- 25% apontaram dificuldades e demora para estacionar seus carros;
Segundo o Prof Stephen Hock, especialista em marketing e varejo da Wharton, a falta de oferta de experiências e descobertas divertidas, ou atrações que chamem e prendam a atenção no ambiente dos shoppings center tem feito com que os consumidores gastem menos tempo nos shoppings, diminuam seus gastos, adotando, conseqüentemente, uma postura mais racional e objetiva nas compras. Hock arrisca uma previsão: após a recessão enfrentada no mercado americano 10% dos shoppings centers estariam condenados a desaparecer se o modelo de negócios não se reciclarem.
Embora sejam dados referentes à realidade americana podemos arriscar que essas previsões poderiam ser aplicadas ao mercado consumidor brasileiro, embora num prazo mais longo. Uma vez que o modelo shopping center no Brasil é mais recente como local de consumo de massa.
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